quarta-feira, 21 de março de 2012

Mapas de Orientação


Para a prática da Orientação é possível utilizar todos os tipos de mapa, todavia, existem mapas elaborado especificamente para a Orientação que reproduzem as característica do terreno tendo em atenção as necessidades humanas para a progressão no terreno. A título de exemplo, é fundamental representar obstáculos que não permitam a transposição, locais perigosos ou zonas privadas onde não esteja autorizada a permanência.
A evolução do mapa de Orientação foi notória na segunda metade do século XX: desde os anos 40, quando se realizavam eventos na Escandinávia com mapas à escala 1:100.000 (1 cm = 1 Km), geralmente a preto e branco e sem curvas de nível para mostrar o relevo do terreno, até aos dias de hoje, onde a maioria dos eventos utiliza mapas a 5 cores, com curvas de nível com 5 metros de equidistância e têm escalas 1:15.000 (1cm = 150 metros) ou 1:10.000 (1 cm = 100 metros).
Muitas das características dos mapas de orientação estão relacionadas com os mapas militares, no entanto, existe uma característica nos mapas de orientação: as Linhas de Norte. As Linhas de Norte são linhas paralelas desenhadas do Sul Magnético para o Norte Magnético, espaçadas geralmente 500 metros (1:15.000) ou 250 metros (1:10.000). Estas linhas são normalmente pretas para se destingirem dos outros elementos representados no mapa. A razão subjacente à sua existência reside no facto de ângulo entre o Norte Magnético e o Norte Geográfico (a declinação magnética) variar bastante em diferentes partes do mundo, e como os praticantes de orientação utilizam bússolas (que indicam o Norte Magnético e não o Norte Geográfico), estas linhas acabaram por se tornar a norma, simplificando p processo de tirar azimutes.
A criação do mapa de orientação, assim como o traçado de percursos, obedece a um conjunto de regras padronizadas que são estabelecidas pelo organismo que rege a modalidade a nível internacional.


Baseado em informação do site: http://www.fpo.pt